Daniel Loria, diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, prevê 2025 como um ano a ser marcado por avanços significativos na implementação tecnológica da reforma
Área do Cliente
Notícia
Fundos preveem mais investimentos no Brasil
Os gestores de fundos de private equity (carteiras que compram participações em empresas) já veem um aquecimento dos investimentos nos países da América Latina.
Altamiro Silva Júnior
Os gestores de fundos de private equity (carteiras que compram participações em empresas) já veem um aquecimento dos investimentos nos países da América Latina. Pesquisa da Deloitte mostra que 47% dos profissionais acham que esses investimentos vão crescer nos próximos 12 meses, especialmente no Brasil. O país mantém a liderança e é citado como principal destino das aplicações na região.
A expectativa é que os investimentos voltem com mais força a partir do segundo semestre. Entre os gestores ouvidos, há também aqueles mais cautelosos: 23% acham que os investimentos dos fundos na região vão permanecer no nível atual. Outros 30% esperam queda nos números, mesmo que modesta.
Os setores citados como os mais atraentes são em sua maioria contracíclicos, ou seja, capazes de ir bem em um momento de economia desaquecida. Infraestrutura aparece no topo do ranking (24%), seguido por petróleo, gás e energia (17%). O setor de varejo e consumo (13%) também é citado.
Em tempos de crise, cresce a intenção dos fundos de participar de forma mais direta da gestão das empresas nas quais investem. A maioria (83%) diz que espera se envolver nas operações das companhias investidas. Quando havia dinheiro sobrando no mercado, muitos fundos compravam participação minoritária nas empresas e pouco se interessavam pelo dia a dia das operações. O interesse dos fundos também é participar da consolidação de setores na região.
Na preferência dos private equities, o Brasil é o mais citado como destino preferencial, por 28% dos gestores. Em seguida aparecem Colômbia (23%), México (16%), Chile e Peru (ambos com 14%). A Argentina e a Venezuela ficam na lanterna, com apenas 4% e 1%, respectivamente.
Uma recente pesquisa da Empea (a associação dos gestores de privates equities dedicados a mercados emergentes, sediada em Washington) já havia indicado uma maior preferência pelo Brasil. No ranking mundial, o país ultrapassou a Índia e só perde para a China no destino dos recursos globais.
Segundo José Paulo Rocha, sócio da área de finanças corporativas da Deloitte, o Brasil vem se consolidando na liderança da América Latina. "Antes, os investidores olhavam a região de forma homogênea." Nos últimos anos, passaram a olhar isoladamente cada país. A Argentina, que no ano passado, em meio à crise, estatizou recursos dos fundos de pensão saiu do radar dos fundos.
Os fundos de pensão, aliás, são apontando como os responsáveis por reanimar o segmento de private equities da América Latina, segundo o jornal "Financial Times". A expectativa é que os fundos da região saiam da crise em melhor forma que os europeus e americanos.
Em 2008, os fundos da América Latina levantaram US$ 6,4 bilhões de investidores locais e estrangeiros, de acordo com relatório divulgado ontem pela Latin American Venture Capital Association (Lavca).
No Brasil, este ano, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já autorizou a captação de R$ 2,8 bilhões para oito fundos, que pretendem investir em setores como o imobiliário e o de infraestrutura.
Mesmo na liderança do ranking, o Brasil tem muito espaço a ganhar. Na avaliação do executivo da Deloitte, grandes gestoras estrangeiras ainda têm participação no país muito pequena perto do tamanho que têm lá fora. Por aqui, as maiores, tanto em valores, quanto em número de transações ainda são as gestoras locais.
Notícias Técnicas
De 7,6 milhões de aposentados e pensionistas associados a entidades e sindicatos, 1 milhão reclamaram de descontos indevidos, todos foram excluídos
Previc realiza mediação entre participantes do fundo de pensão do extinto banco público de Pernambuco e representantes do Santander
A Receita Federal do Brasil (RFB) orienta os prefeitos quanto às irregularidades no envio de declarações e quanto à possibilidade de pagamento ou parcelamento de eventual dívida.
Encontro híbrido visou orientar operadores de direito e assessores da indústria.
Notícias Empresariais
Publicação, disponível no site do órgão, reúne normas nacionais e internacionais para fortalecer o diálogo social sendo uma ferramenta prática sobre negociações coletivas e mediações trabalhistas no Brasil
É o menor valor para um terceiro trimestre desde o início da série histórica, em 2012. Comparada ao terceiro trimestre de 2023 (7,7%), houve diminuição de 1,3 p.p.
Ela não conseguia novo emprego e pediu indenização por dano pós-contratual
Programa do INSS visa reinserir o trabalhador reabilitado ao mercado de trabalho. Benef´ício é mantido durante a participação do segurado na reabilitação
Equipamentos sem o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo MTE não podem ser classificados como EPIs, mesmo que sejam comercializados ou utilizados com essa finalidade
Notícias Melhores
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)