Entenda como a reforma tributária e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda podem impactar a contabilidade nos próximos anos
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Investimento em renda fixa volta a se recuperar
Os ingressos de investimentos estrangeiros dirigidos à renda fixa voltam a se recuperar, depois de terem chegado próximo de zero em virtude da crise financeira internacional.
Os ingressos de investimentos estrangeiros dirigidos à renda fixa voltam a se recuperar, depois de terem chegado próximo de zero em virtude da crise financeira internacional. Em junho, até o dia 24, já entrou US$ 1,311 bilhão em aplicações de renda fixa, sobretudo títulos públicos, que oferecem rendimento relativamente alto em um contexto de queda das taxas de juros nas principais economias mundiais.
Em maio, os ingressos de investimentos em renda fixa somaram US$ 968 milhões, segundo as estatísticas do BC. Houve uma clara recuperação em relação aos US$ 66 milhões observados um mês antes. Mas o fluxo permanece menor do que volumes entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões verificados no início de 2008.
Há cerca de um mês, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse em depoimento no Senado que a taxação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é uma alternativa teórica para reduzir esses fluxos. De fato, o governo chegou a discutir internamente a possibilidade de taxar os investimentos com alíquota de 1,5%. Mas primeiro irá acompanhar os fluxos para, caso haja uma expansão mais forte, decidir sobre uma eventual taxação com IOF.
Em junho, os investimentos dirigidos à compra de ações perderam o fôlego. Nos dados até o dia 24, somam apenas US$ 116 milhões, ante US$ 2,527 bilhões observados em maio. "Aparentemente, houve um movimento de realização de lucros em junho", avalia o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Apesar do recuo nos ingressos, os investimentos em ações se mantêm positivos neste ano, com fluxo acumulado de US$ 3,266 bilhões de janeiro a junho, até o dia 24. Somando com as aplicações em renda fixa, os ingressos líquidos dos chamados investimentos em carteira sobrem para US$ 3,986 bilhões. Esses ingressos, relativamente fortes, fizeram com que o BC revisse suas projeções oficiais para o fluxo de investimentos em carteira em 2009, de um déficit de US$ 10 bilhões para um superávit de US$ 3 bilhões.
Graças sobretudo a esse fluxo de recursos, o BC também projeta uma maior sobra de dólares no mercado de câmbio. Agora, a projeção oficial é que os dólares ofertados no mercado superem os dólares demandados em US$ 6,9 bilhões. Antes, o BC estimava uma demanda maior que a oferta em US$ 6,3 bilhões.
As estimativas para o ingresso de investimentos diretos foram mantidas em US$ 25 bilhões. Em maio, o fluxo líquido desse tipo de capital foi de US$ 2,483 bilhões e, em junho, até o dia 24, os ingressos chegam a US$ 1,2 bilhões (a projeção do BC é que encerre o mês em US$ 1,5 bilhão).
As rolagens de dívida externa de médio e longo prazo também mostram sinais de recuperação em junho. Até o dia 24, a taxa de rolagem chega a 340% dos vencimentos, em parte devido a uma captação de US$ 1 bilhão feita pelo BNDES. Mesmo descontando esse fator extraordinário, porém, a taxa de rolagem fica em 99%. É mais do que o percentual de 55% observado de janeiro a maio.
O mercado de câmbio registra superávit de US$ 380 milhões em junho, até o dia 19, com um saldo positivo de US$ 1,007 bilhão no segmento comercial e déficit de US$ 627 milhões no segmento financeiro. O BC comprou US$ 1,597 bilhão nas suas intervenções no mercado de câmbio, além de enxugar US$ 1,980 bilhões com o retorno de linhas de venda de dólar com recompra e mais US$ 912 milhões com vencimentos de empréstimos em moeda estrangeira. Os bancos reduziram sua posição comprada em moeda estrangeira de US$ 1,338 bilhão em maio para US$ 483 milhões em junho, até o dia 24.(AR)
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