Entenda como a reforma tributária e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda podem impactar a contabilidade nos próximos anos
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Inadimplência sobe para 5,5%
Em abril, a inadimplência no crédito livre tinha sido de 5,2%. Em maio de 2008, a taxa estava em 4,3%.
O Banco Central (BC) informou ontem que a inadimplência média no crédito com recursos livres atingiu em maio 5,5% das operações, o maior nível desde setembro de 2000, quando o índice estava em 5,7%. Em abril, a inadimplência no crédito livre tinha sido de 5,2%. Em maio de 2008, a taxa estava em 4,3%.
O aumento dos atrasos nos pagamentos ocorreu nos dois segmentos, de pessoa física e jurídica. Nos financiamentos às famílias, a parcela das operações com atraso superior a 90 dias chegou a 8,6%, o maior nível da série histórica do BC, iniciada em junho de 2000. O recorde anterior foi registrado em abril de 2009, quando a taxa estava em 8,4%. Em maio de 2008, a inadimplência da pessoa física era de 7,4%. Nas operações para empresas,a inadimplência chegou a 3,2% em maio, o maior nível desde maio de 2001 (4,2%). Em abril de 2009, o índice era de 2,9%; e em maio do ano passado, de 1,8%. Para o chefe do departamento econômico do BC, Altamir Lopes, o aumento da inadimplência em maio refletiu uma "parada brusca" nas fontes de financiamento. "Muitas empresas e famílias não têm como rolar a dívida, e isso leva a uma inadimplência maior", disse. A falta de recursos foi resultado da crise financeira internacional, que teve seu auge em setembro do ano passado. Quando isso ocorreu, os bancos passaram a ser mais seletivos na oferta de recursos, o que provocou dificuldades para o tomador. Assim, o consumidor deixou de ter à disposição crédito mais barato, como o consignado e o direto ao consumidor, e teve que adotar linhas mais caras, como a do cheque especial. Otimismo – Apesar do cenário negativo, Lopes traçou um quadro otimista para o futuro. "Com a restauração das linhas, a expectativa é de que a inadimplência volte a cair." Com a recuperação posterior do mercado, acrescentou, há uma tendência de que o risco de calote fique menor e que o tomador volte a usar linhas menos onerosas. "O crédito já está voltando aos poucos." Ele evitou, porém, indicar em que período isso deve ocorrer de forma definitiva. "A queda deve ser registrada com a regularização plena das linhas de crédito", afirmou. Quando o quadro de crédito se consolidar, disse Lopes, a expectativa é de que se volte ao nível verificado antes do auge da crise. "Agora é que os números estão mostrando aquele ápice da crise. Os números de agora mostram nada mais do que o que já ocorreu", avaliou. Para ele, a criação do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) foi fundamental para a volta do mercado de empréstimos. "Tivemos depósitos expressivos a partir de meados de maio e isso atingiu diretamente a pessoa física", disse. Segundo ele, já é possível observar uma maior disposição de linhas para esse segmento, fornecidas principalmente por bancos de pequeno e médio portes. Ele descartou a possibilidade de ocorrer um aumento dos spreads para os tomadores em função da alta da inadimplência. Segundo ele, os bancos agem preventivamente, e o aumento das taxas cobradas visto até agora já fazia parte de uma estratégia de provisão pelas instituições financeiras. Isso porque, de acordo com Lopes, só é considerada inadimplência a falta de pagamento superior a 90 dias. Até esse prazo, o calote é classificado apenas como atraso. "Os bancos têm acesso aos dados de atraso e verificam o que pode virar inadimplência, tratando o tema de forma preventiva", explicou Lopes.
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