Área do Cliente

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Área do Cliente

Notícia

Profissional liberal precisa de planejamento financeiro mais rígido

Um dos pontos básicos para quem tem essa situação é não misturar as contas pessoais com os negócios.

Autor: Fábio GalloFonte: Estadão

Elaborar um planejamento / orçamento familiar parece mais fácil quando somos empregados de uma empresa e temos salário fixo. Qual seria a dica para quem possui empresa própria e que pode variar? Seria adequado considerar como renda pessoal o lucro líquido dessa empresa?

 

Para quem tem renda variável, como empresários, profissionais liberais e comerciantes, entre outros, há a necessidade de planejar a vida financeira de maneira mais rígida do que pessoas que têm salário fixo. Um dos pontos básicos para quem tem essa situação é não misturar as contas pessoais com os negócios. É preciso organização e separar muito bem as contas. Caso contrário, não será possível administrar corretamente o negócio nem as contas familiares. Como é possível verificar e analisar quais os resultados efetivos de seu negócio se as contas estão misturadas? Quais despesas estão fora de controle? Como descobrir erros para poder corrigi-los? Devemos entender que parte do lucro líquido é do empresário, mas outra parte deve ser utilizada para reinvestir e, assim, permitir a continuidade e proporcionar crescimento do próprio negócio. Na suas contas pessoais, tendo em vista que sua renda é variável, deve haver um bom planejamento de gastos mensais para que, nos meses de vacas gordas, parte da renda seja poupada. A dica é: trabalhe com orçamento em base mensal e anual para que haja uma visão clara de todos os seus gastos.

A Petrobrás teve um lucro de R$ 28,9 bilhões em 2009. Haverá a distribuição de 25% (lei) desse lucro em forma de dividendos? A parcela dos acionistas minoritários é de 67,8%?

A previsão é de que haja distribuição de dividendos ainda no mês de abril. Os dados da Petrobrás indicam que a rentabilidade de dividendos nos últimos 12 meses foi de 2,96% e a informação que temos é de que os últimos dividendos pagos foram de R$ 1,13 por ação e R$ 0,12 a título de juros sobre capital próprio. Do total de ações da empresa, 31,1 % pertencem ao Tesouro Nacional, mas que detém 55,6% das ações com direito a voto. Outras participações importantes no capital total são o BNDESPar, com 7,7 %, o fundo de pensão Previ, com 3,2%, e a gestora BlackRock, com 2,6%. Os demais participantes do capital da empresa detêm 54,4% do total, mas somente 42,4% das ações com direito a voto.

Levando em consideração que o Brasil precisa manter suas taxas de juros a níveis baixos para ter uma economia desenvolvida, quais seriam os impactos dos investimentos internacionais no País? Neste caso, os investidores não retirariam o dinheiro do Brasil justamente porque os juros não seriam mais atrativos? Quais as consequências disso? Manter a taxa de juros baixa nos próximos anos não seria "um tiro no pé"?

A manutenção de juros em níveis altos eleva os custos dos negócios de maneira geral. O empresário tem dificuldades para investir e financiar o capital de giro, em virtude do custo de captação de capital. Assim, eleva-se o custo geral da cadeia produtiva, o que reduz a geração de emprego, trazendo como consequência menor nível de renda para as famílias. Isso, por sua vez, resulta em menor grau de consumo. E assim por diante, fechando um ciclo negativo na economia. Daí a necessidade de termos taxas de juros mais baixas. De outro lado, os investimentos não ocorrem somente pela observação do retorno, mas sim pela relação entre o risco e o retorno oferecido. Duas palavrinhas mágicas em investimentos, pois não podemos falar de uma sem falar da outra. Em todos os investimentos, o que se observa é o equilíbrio entre risco e retorno. Se o Brasil oferecer um retorno compatível com o nível de risco observado, o investidor internacional continuará aplicando seu rico dinheiro no País. Dessa forma, a queda dos juros não necessariamente significa diminuição na entrada de capital, mas sim uma situação nacional melhor.

Qual a melhor opção para quem viaja para o exterior: traveller check ou dinheiro vivo?

Na hora de uma viagem, temos basicamente três alternativas para realizar pagamentos: dinheiro vivo, travellers checks ou cartão de crédito. Carregar dinheiro vivo para toda a viagem é sempre muito perigoso. Os travellers checks sem dúvida trazem maior segurança, mas têm alguma dificuldade para trocar, dependendo do local de viagem. Além disso, sempre ocorre deságio porque há taxas e despesas administrativas. O cartão de crédito também tem bom grau de segurança, facilidade de utilização e aí está justamente o risco, porque você poderá gastar demais e, quando voltar, terá dores de cabeça de dívidas. A dica é levar um pouco de dinheiro vivo somente para os gastos iniciais, algum valor em travellers e o cartão de crédito, mas junto um caderno para anotar tudo o que está gastando para não exagerar.

 

Notícias Técnicas

Notícias Empresariais

Notícias Melhores