Despesas médicas são o principal motivo de retenção na malha fina do IRPF 2024
Área do Cliente
Notícia
Empresários têm dificuldades para conseguir cartão BNDES
Os dados mais atuais (maio de 2013) mostram que o número de cartões habilitados é de 586.176.
Empresários de negócios de menor porte, que se encontraram na última sexta-feira com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho revelaram a ele que há uma dificuldade para conseguir o cartão BNDES, o que o preocupou.
De acordo com Coutinho, o cartão é uma das principais ferramentas de acesso ao crédito para a micro, pequena e média empresa. E o volume de emissões e crédito concedidos vem crescendo nos últimos anos. "Meu sonho é chegar a um milhão de cartões emitidos e esse número já está um pouco defasado porque são mais de 5 milhões, hoje, de pequenas empresas", comentou durante evento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Os dados mais atuais (maio de 2013) mostram que o número de cartões habilitados é de 586.176. E em quatro anos foram concedidos R$ 33,5 bilhões em créditos.
"Eu já tento emitir o cartão há três anos e me foi negado", disse um dos empresários presentes no evento. Outro também comentou que a dificuldade se encontra ao falar com o gerente da instituição financeira e sugeriu que o BNDES abrisse um canal de comunicação direta com o pequeno empresário para que esse informasse suas dificuldades. Coutinho afirmou que irá avaliar todas as propostas mencionadas.
Outra participante disse que mesmo com o Fundo Garantidor para Investimentos (BNDES FGI) - que serve como um complemento das garantias oferecidas pelas empresas às instituições financeiras -, o banco intermediador se nega a conceder o crédito do BNDES.
Para o presidente do banco de fomento, esse fundo é um dos principais instrumentos de conciliação com o cartão e para baixar os spreads (diferença entre taxas) das instituições financeiras nessas operações. "O BNDES FGI é algo novo. Mas meu sonho é que ele decole", comentou.
De acordo com ele, o objetivo do fundo é facilitar a obtenção de crédito por micro, pequenas e médias empresas, o que também inclui empreendedores individuais, e caminhoneiros autônomos. "Iremos ampliar as parcerias com instituições financeiras, de modo que o risco dos bancos diminua ao emprestar para empresas de menor porte", informou aos empresários.
Coutinho afirmou que o BNDES dá como garantia até 80% do valor de crédito solicitado. "Esses outros 20% é porque o banco [intermediário] deve arcar com algum risco, para dar mais segurança à operação", acrescentou.
"É um produto que tem tudo haver com a pequena empresa. Dois terços das operações desse fundo são para empresas que nunca tiveram acesso ao crédito", apontou, ao exemplificar a importância do BNDES FGI.
Os dados mais recentes divulgados pelo banco de fomento mostram que já são mais de R$ 2 bilhões de financiamentos cobertos por sua garantia. Até o momento da divulgação, eram 12 instituições financeiras operando a garantia, incluindo grandes bancos comerciais no País.
No primeiro semestre deste ano a proporção dos desembolsos absorvidos por micro, pequenos e médios negócios entre o resultado total (R$ 88,339 bilhões) foi de 37% (R$ 32,353 bilhões). O número de empresas que acessaram recursos do BNDES atingiu 178 mil, aumento de 10,6% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Nova linha
Na oportunidade, o presidente do Conselho da Pequena Empresa da FecomercioSP, Paulo Feldmann, entregou ao Coutinho o projeto Emprega-Fácil, cujo objetivo é criar uma linha de crédito especial, via BNDES, para estimular a contratação de novos empregados pelas micro e pequenas varejistas.
Questionado pelo DCI se essa proposta, que prevê, entre outras questões, a solicitação de empréstimo para empregar dois novos empregados, poderia ser ampliada para outros setores, ele respondeu que "sim". "Para nós é importante que se dê a apoio ao varejo. Porque o BNDES nunca apoiou o pequeno comércio, historicamente. É o setor que mais predomina a pequena empresa. De quase seis milhões de pequenas, metade disso é do comercio, sendo que a grande maioria disso é do varejo. E estamos vendo uma redução do consumo, o que nos preocupa", acrescentou.
Coutinho afirmou que irá avaliar o projeto da Fecomercio. "Como gestor público, recebendo uma proposta que favorece o emprego tenho obrigação de examinar com toda a atenção", informou. Segundo ele, atualmente, não tem como dissociar crescimento da economia da expansão das empresas pequenas.
Notícias Técnicas
Veja os principais motivos de retenção em malha em 2024
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, de forma unânime, elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual.
Caso o beneficiário esteja ausente ou impossibilitado de se locomover, é possível indicar um procurador junto ao INSS para realizar recebimentos ou prova de vida
Contribuintes poderão enviar comentários até 15 de outubro.
Notícias Empresariais
O objetivo é oferecer a oportunidade de autorregularização a cerca de seis mil empresas até o dia 19 de novembro.
A ação foi apresentada pelos governos do Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraíba
Central de Atendimento em Libras (CAL), transmissões ao vivo e a tecnologia VLibras auxiliam na prestação de serviços
Ações sem valor da causa (ou seja, sem o valor do crédito cobrado) chegam a 82 mil processos. Com valores indicados, mais de 25.832 ações cobram até R$ 500
Notícias Melhores
A adaptação a um modelo digital pode parecer desafiadora. No entanto, é crucial entender os benefícios e os passos necessários para essa transformação.
A adoção de práticas de Compliance sólidas não apenas fortalece a empresa contábil internamente, mas também gera um impacto significativo na relação com seus clientes
No Brasil, a contratação de um contador não é apenas uma prática recomendada, mas uma exigência legal para candidatos e partidos políticos durante as campanhas eleitorais
A Sociedade Anônima é uma empresa onde o capital é dividido em ações
Microempresas compõem uma grande parcela dos tipos de negócio no Brasil. Principal característica é o faturamento, de até R$ 360 mil