Julgamento definirá se os empregadores devem continuar a garantir aos funcionários os direitos que foram extintos pela reforma trabalhista
Área do Cliente
Notícia
Criação de vagas é a menor em dez anos
Geração de empregos formais cai 14,1% em 2013, para 1,1 milhão de postos de trabalho, abaixo da meta do governo
O Brasil criou 1,1 milhão de empregos com carteira assinada em 2013, o pior resultado em dez anos.
O número de novas vagas foi 14,1% inferior ao registrado em 2012, quando o mercado de trabalho formal gerou 1,3 milhão de empregos.
Em dezembro, o emprego com carteira assinada perdeu 449,5 mil vagas, resultado um pouco melhor que o de dezembro de 2012, quando houve decréscimo de 497 mil postos formais. Dezembro tradicionalmente é um mês de contração do mercado de trabalho.
"Tivemos um crescimento do PIB que não foi alto, não pode a geração de emprego contrariar a realidade", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.
A expectativa do governo era fechar 2013 com um saldo positivo de 1,4 milhão de vagas. Apesar do desempenho abaixo do esperado, o ministro comemorou o resultado como um "milagre" e disse que "reza todos os dias" para que o feito se estenda para os próximos cinco anos.
"Estamos gerando empregos razoáveis, se formos fazer comparação com o resto do mundo. Aí que está o milagre brasileiro."
Para este ano, a estimativa do governo é que haja geração de 1,4 milhão a 1,5 milhão de vagas, sobretudo nos setores de serviço e comércio.
Com essa perspectiva, o ministro estima que 6 milhões de vagas sejam criadas sob Dilma Rousseff.
Para o economista Rafael Bacciotti, da consultoria Tendências, o ritmo de criação de vagas deve se manter em 2014 semelhante ao de 2013.
SALÁRIOS SOBEM
Os dados do Caged mostraram ainda que os salários médios de admissão tiveram em 2013 um aumento real (descontada a inflação) de 2,59% ante 2012. O valor atingiu R$ 1.104,12. Em dez anos, destacou Dias, o valor médio dos salários aumentou 42,9%.
De acordo com o ministro, não será necessário o governo interferir na criação de vagas para controlar a inflação, que, segundo ele, está sob controle. "Tem que ter uma inflação mínima para a economia funcionar", afirmou.
Sobre a nova metodologia usada pelo IBGE para medir o desemprego, o ministro afirmou ser positiva, pois dá transparência aos dados e indica os caminhos certos para novas políticas públicas de estímulo ao emprego.
De acordo com Dias, o governo irá organizar reuniões com centrais sindicais e empregadores em março para discutir mudanças nas regras do seguro-desemprego e do abono salarial.
SAIBA MAIS
Levantamentos apresentam dados distintos
O levantamento de emprego feito pelo Ministério do Trabalho registra as contratações e demissões formais, informadas pelas empresas ao governo.
São contabilizadas as movimentações dos trabalhadores que têm carteira assinada e são regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
É diferente das pesquisas feitas pelo IBGE a Pesquisa Mensal do Emprego, que cobre as seis maiores regiões metropolitanas do país, e a Pnad contínua, que é trimestral e reúne informações coletadas em 3.500 municípios brasileiros.
Além dos trabalhadores com carteira assinada, as pesquisas do IBGE contabilizam empregados informais, empregadores e funcionários públicos estatutários. E também as pessoas com idade para trabalhar e que estão fora da força de trabalho quem não está disponível para trabalhar.
A taxa de desemprego (4,6%, em novembro) é calculada pelo IBGE e mostra quanto os desempregados representam da força de trabalho do país.
Notícias Técnicas
Ministra Esther Dweck participou, nesta segunda-feira, do evento promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, em parceria com o Movimento Pessoas à Frente. Secretário de Gestão do MGI, Roberto Pojo, também participou dos debates
Conjunto de inciativas inclui painel municipalista, catálogo de serviços e curso para preparar equipes durante transição e primeiros 100 dias de governo local
Na decisão de 6 de novembro, comitê votou por aumentar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, elevando a Selic a 11,25%
A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou a Instrução Normativa nº 2.222, de 20 de setembro de 2024, que regulamenta a atualização do valor de bens imóveis a valor de mercado para pessoas físicas e jurídicas
Notícias Empresariais
É possível garantir direitos previdenciários apresentando documentos alternativos através dos canais de atendimento do INSS
Com o limite de faturamento congelado desde 2018, projetos de lei em tramitação buscam ajustar o teto para até R$ 130 mil anuais e facilitar a expansão de negócios no regime MEI
Foram aplicadas duas multas que totalizam a quantia de R$ 847.432,46, além de duas determinações de publicação extraordinária das decisões sancionatórias e uma declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a administração pública
Com a adesão, o Pacto Brasil passa a contar com 13 apoiadores institucionais e com 225 empresas participantes
Tem empresas do Simples Nacional? Elas geram créditos de ICMS? Nesse artigo vamos falar sobre isso!
Notícias Melhores
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade