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A receita para crescer enquanto o mercado encolhe
A crise levou as confecções a reduzir sua produção em 15,9% nos últimos dois anos, de acordo com levantamento conduzido pela consultoria MacroSector, com base em dados do IBGE.
A crise levou as confecções a reduzir sua produção em 15,9% nos últimos dois anos, de acordo com levantamento conduzido pela consultoria MacroSector, com base em dados do IBGE.
Trata-se da maior queda no ritmo de atividade da história do setor. Em dois anos, 1.643 confecções fecharam as portas no Estado de São Paulo, de acordo com o Sindivestuário.
A 2Rios, fabricante de lingeries há quase 30 anos, não escapou dos efeitos da recessão. Em 2015, a empresa catarinense foi forçada a cortar 10% a produção.
Matheus Diogo Fagundes, presidente da 2Rios, com sede em Joinville (SC), diz que à época deparou com duas alternativas.
Primeira: continuar reduzindo o tamanho da empresa à espera da retomada da economia. Segunda: agir para expandir o negócio mesmo na crise. Escolheu a segunda opção.
A 2Rios era uma empresa de médio porte, com 170 empregados, com uma marca popular, voltada para as classes da chamada base da pirâmide de renda.
No segundo semestre de 2015, Fagundes decidiu virar o jogo. Reforçou o time com profissionais com experiência no setor, de 26 para 46 pessoas, e passou a colocar a marca em butiques.
Ao estudar o mercado de lingeries identificou que o nicho de lingeries plus size, que já vinha sendo produzidas havia seis anos, podia ser melhor explorado.
“Conseguimos colocar a 2Rios ao lado de grandes marcas e desenvolvemos modelagem específica para os tamanhos maiores de lingerie”, diz. Deu certo.
Há dois anos, a 2Rios contratou a modelo Aline Zattar, miss plus size, para exibir as lingeries da marca.
Neste ano, a campanha de marketing , que será feita em Nova York, vai contar com a modelo Fluvia Lacerda, considerada a Gisele Bündchen do plus size.
Com essas e outras ações para reduzir custos e elevar a produtividade, os volumes da 2Rios cresceram 40% neste ano, à razão de 200 mil peças por mês.
Ao mesmo tempo em que adotava medidas para enfrentar um mercado interno recessivo, Fagundes decidiu entrar firme no comércio eletrôinico e fincar pé de vez no mercado externo, que já absorve 20% da produção.
A 2Rios exporta há 14 anos para Europa, América do Sul, Estados Unidos e Japão, principalmente. Em 2015, Fagundes entendeu que era a hora de montar um centro de distribuição (CD) nos EUA.
“Não dá para ficar só se queixando da crise e esperar que a melhora do negócio venha com ações de fora da empresa. As tomadas de decisões do governo são lentas. O trabalho tem de ser interno, com equipe engajada para atingir resultados”, diz.
A virada que a 2Rios fez no negócio está mais para exceção do que para regra, de acordo com Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário, sindicato que representa os fabricantes de roupas no país.
De acordo com o sindicato, 1.643 confecções fecharam as portas em dois anos no Estado de São Paulo.
As que sobreviveram até agora, diz ele, estão descapitalizadas, tanto que nos dois anos de crise 2,1 mil confecções não conseguiram sequer pagar a contribuição sindical patronal obrigatória, como determina a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
“As fábricas que ainda operam enfrentam queda de até 20% na produção, a maior dos últimos 40 anos.”
Levantamento da MacroSector mostra que a crise levou a indústria de transformação a reduzir a produção em praticamente 18%, em média, nos últimos dois anos.
Em alguns setores, o tombo superou os 30%, como o de veículos, o de equipamentos para informática e o de produtos eletrônicos e óticos. Veja no quadro abaixo a redução da produção por setor.
“Os setores que mais reduziram a produção são principalmente aqueles relacionados com investimentos. O cruel é que se o país reduz o investimento, ele rouba o crescimento presente e futuro”, diz Haroldo Silva, economista da MacroSector.
A redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, e a expectativa de uma inflação menor são boas notícias para os empresários neste início de ano, na avaliação de Masijah. “Só que quanto maior o desemprego, menor a venda, e esse cenário não mudou.”
De acordo com ele, a recuperação da economia será em marcha bem mais lenta do que foi em crises anteriores. “Ninguém está com coragem de investir e recontratar.”
Em conversa recente com donos de confecções que produzem para grandes redes, diz ele, só há reclamação de falta de pedidos, o que, na avaliação de Masijah, indica que a onda de quebradeira de confecções deve se arrastar em 2017.
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