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Aperto monetário, inflação e bets ameaçam crescimento do varejo em 2025, diz CNC
Para a confederação do comércio, 2025 será “mais desafiador” no setor diante da tendência de aperto monetário, pelo menos no primeiro semestre
A edição mais recente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, frustrou expectativas e já acendeu sinal amarelo na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a pesquisa, divulgada na última terça-feira (12), o volume de vendas cresceu 0,5% de agosto para setembro, enquanto a entidade esperava alta de 1,4%. O movimento mais fraco e a retomada do ciclo de altas da taxa básica (Selic) fazem a CNC visualizar tendência de “inflexão” dos juros ao consumidor ao longo do último trimestre de 2024, após período de “suave queda”. Com reflexos para o próximo ano. Para a confederação do comércio, 2025 será “mais desafiador” no setor diante da tendência de aperto monetário, pelo menos no primeiro semestre. Mas não é o único problema. “Apesar das incertezas, o setor deve encerrar 2024 em terreno positivo, com um crescimento moderado. Para 2025, no entanto, a combinação de juros altos, inflação, apostas on-line e incertezas no cenário econômico coloca em risco um avanço sustentável no varejo”, afirmou a CNC.
Além dos juros, a inflação aponta para uma desaceleração no ritmo de vendas nos próximos meses. A CNC lembra que as expectativas para o IPCA têm sido revistas para cima nas últimas semanas. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, a estimativa para a inflação deste ano chegou a 4,62%, na sexta alta seguida. Para 2025, sobe há quatro semanas, e agora está em 4,10%. “Tais movimentos derivam, pelo menos parcialmente, das recentes desvalorizações cambiais. Ao longo de 2024, a taxa de câmbio teve elevação de 19,3%, potencializando impactos futuros na capacidade de consumo da população.” Por enquanto, lembra a entidade, o desempenho do varejo se beneficia da melhoria do mercado de trabalho, com a menor taxa de desemprego em 12 anos, e o crescimento da massa de rendimentos (+7,7% em relação a igual período de 2023, também segundo o IBGE). As vendas acumulam alta de 4,8% no ano (até setembro) e de 3,9% em 12 meses.
A CNC observa que, na margem, a alta de 0,5% teve impacto de setores menos dependentes das condições de crédito. Casos de combustíveis/lubrificantes (2,3%) e artigos farmacêuticos (1,6%). “Por outro lado, segmentos como móveis e eletrodomésticos (-2,9%) e materiais de escritório, informática e comunicação (-1,8%) impediram um avanço maior das vendas no mês em análise”, afirmou a confederação. “No acumulado do ano, as vendas do varejo registram expansão em relação ao mesmo período de 2023 (+4,8%), graças a segmentos especializados na venda de itens essenciais, como hiper e supermercados (+5,1%) e farmácias e drogarias (+16,3%). Dessa forma, a cada mês, as vendas do varejo se distanciam positivamente do volume de vendas observado no mês que antecedeu a crise sanitária iniciada em 2020, apresentando crescimento de 9,3% em relação a fevereiro daquele ano.” Na visão da entidade, a pesquisa revela “grau elevado de dependência do consumo essencial”.
Com olhares justamente para a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a elevar os juros nas duas últimas reuniões: em setembro, a alta foi de 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Na semana passada, de meio ponto, para 11,25%. A estimativa no Focus é de que a Selic feche 2024 em 11,75%. Ou seja, haveria novo aumento de meio ponto na última reunião do Copom neste ano, marcada para 10 e 11 de dezembro.
“Acreditamos que o varejo ainda enfrenta desafios estruturais que limitam um crescimento mais robusto, especialmente nas áreas que dependem fortemente de crédito”, afirmou o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. “No entanto, ainda há sinais positivos e acreditamos que, com uma gestão equilibrada das taxas de juros e da inflação, é possível seguir em um ritmo de recuperação sustentável.”
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