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Notícia
Pesquisa do BCG indica que apenas 26% das empresas conseguem extrair valor da IA
Entre as empresas líderes na implementação de IA, a expectativa de crescimento da receita é 60% maior do que das demais
Apesar de 98% das empresas utilizarem inteligência artificial, apenas 26% delas estão obtendo valor para os negócios com a tecnologia, segundo pesquisa do Boston Consulting Group (BCG). A pesquisa intitulada "Where's the value in AI?" analisou mais de mil empresas.
Dentre os entrevistados, apenas 4% desenvolveram capacidades com a tecnologia em diferentes funções e a utilizaram para gerar valor substancial. Outros 74% não demonstraram valor tangível com IA, enquanto 22% já tem uma estratégia e começam a atingir resultados.
A pesquisa indicou que as empresas líderes na extração de valor de IA, tem expectativa de crescimento de receita 60% maior do que as demais e 50% de redução de custo até 2027. Essas empresas também investem o dobro em recursos digitais e humanos e em soluções. Também contam com adoção mais rápida da IA generativa e a utilizam para criação de conteúdo, raciocínio qualitativo e integração com outras plataformas.
A maior parte do valor da IA – 62% – é gerado em processos de negócios centrais, sendo que operação fica com 23%; vendas e marketing, 20%; e pesquisa e desenvolvimento 13%. O setor de suporte, como atendimento ao cliente, tecnologia da informação e compras representam os 38% restante.
Cenário de IA no Brasil
O relatório não traz análise regional, mas o diretor-executivo e sócio do BCG, André Selva, destaca que o Brasil costuma seguir as tendências globais com um grau de investimento possivelmente menor. "Observamos no Brasil um grande interesse em IA, com muitas empresas experimentando a tecnologia. No entanto, a capacidade de gerar valor em escala com IA ainda é um desafio para a maioria das organizações", diz.
Ele avalia que, no Brasil, falta integrar a IA aos desafios estratégicos de cada organização. Há dificuldade em redesenhar processos de tomada de decisões de negócios e, por isso, soluções baseadas em IA deixam de ser incorporadas.
Selva cita também o desafio de atrair e reter talentos especializados e capacitar equipes de liderança para identificar oportunidades e extrair valor da tecnologia.
Sucesso no uso de IA
O BCG considera que para ter sucesso na utilização da IA é preciso integrá-la na capacidade da empresa de forma estratégica. A consultoria lista sete etapas para isso:
- Criar estratégias de longo prazo para utilização de IA, em vez de trazer apenas projetos pontuais;
- Usar a tecnologia para otimizar processos existentes, mas não só. Também é importante criar novos modelos de negócios baseados em IA;
- Focar em poucas ações de rápida implementação que tragam alto retorno sobre o investimento (ROI);
- Ter uma infraestrutura de dados e TI resistente para suportar as iniciativas de IA;
- Investir em habilidades e métodos com ênfase em pessoas e processos;
- Ter uma governança que também se interesse em preservar talentos e incentive a adoção de novas soluções;
- Implementar processos que promovam transparência, controle e responsabilidade e mitiguem riscos.
Negócios mais lucrativos
Não é a primeira vez um estudo aponta que o uso de IA pode resultar em benefícios nos resultados da empresa. Uma pesquisa da Accenture mostrou que empresas que utilizam tecnologias de ponta são 23% mais lucrativas. Essas companhias têm seis vezes mais chances de usar IA e IA generativa em seus processos logísticos.
No Brasil, o estudo Inteligência Artificial no Varejo, conduzido em 2024, indicou que 47% dos varejistas já utilizam IA. Mesmo entre os 53% que ainda não implementaram a tecnologia em seus negócios há interesse. Só 7% disseram que pretender continuar operando sem IA. Com o uso da IA, 84% notaram aumento da eficiência e 42%, redução de custos.
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