Lote é formado por 221 mil restituições, distribuídas entre contribuintes prioritários e não prioritários; o valor total do crédito é de R$ 558,8 milhões
Área do Cliente
Notícia
Reforma tributária não contribui para aumento do ICMS, diz Fazenda
Ministério rebateu decisão de governadores do Sul e do Sudeste
Nesta quarta-feira (22), a Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda esclareceu que a reforma tributária não resultará no aumento das atuais alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Isso foi uma resposta ao anúncio de seis estados das regiões Sul e Sudeste, que declararam a intenção de elevar a alíquota do ICMS modal para 17%, 18%, ou até mesmo 19,5%.
No dia anterior (21), os governadores de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam anunciado a decisão de enviar propostas para suas respectivas Assembleias Legislativas, propondo o aumento da alíquota-base. A justificativa apresentada foi a possibilidade de perdas durante o período de transição até 2027 para a cobrança no destino (local de consumo das mercadorias) prevista na reforma tributária.
Os estados alegaram que enfrentariam perdas quando o futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS e o ISS, fosse repartido a partir de 2029, com base na arrecadação do ICMS entre 2024 e 2028.
Em resposta, o Ministério da Fazenda afirmou que a reforma tributária concede autonomia aos estados para fixarem a alíquota do IBS abaixo ou acima da alíquota de referência. A nota destacou que, caso algum estado considere que sua arrecadação no período de 2024 a 2028 não reflita adequadamente sua participação histórica no total da arrecadação do ICMS, ele tem o direito de aumentar sua alíquota do IBS.
A alíquota de referência estadual do IBS será estabelecida pelo Senado e adotada automaticamente pelos estados durante a transição para o novo sistema. Essa alíquota preserva a proporção entre a carga tributária e o Produto Interno Bruto (PIB). O texto aprovado pelo Senado prevê uma limitação para a alíquota de referência, caso a carga tributária após a reforma tributária ultrapasse o peso dos tributos sobre o consumo na economia de 2012 a 2021.
Arrecadação
Com base na reforma tributária, está prevista a extinção do ICMS até 2029, quando o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) passará a vigorar integralmente. O Ministério da Fazenda destaca que a autonomia concedida aos estados elimina qualquer pressão para a elevação de alíquotas no curto prazo.
Segundo a nota da Secretaria Extraordinária de Reforma Tributária, a arrecadação do IBS pelo estado terá o mesmo impacto, quer ocorra uma elevação do ICMS entre 2024 e 2028 ou um aumento na alíquota do IBS a partir de 2029, especialmente após 2033, quando o ICMS será extinto e o IBS passará a vigorar integralmente. Portanto, a reforma tributária não justifica, de acordo com a nota, a elevação imediata da alíquota modal do ICMS como medida de proteção para a futura arrecadação do IBS.
Em relação às perdas dos estados devido à redução da alíquota do ICMS sobre energia elétrica, comunicações e combustíveis, que entrou em vigor durante as eleições do ano passado, o governo argumenta que 17 estados já utilizaram essa medida para aumentar as alíquotas modais do ICMS desde o final de 2022, antes mesmo da tramitação da reforma tributária. De acordo com o Ministério da Fazenda, esse é o principal motivo para o aumento da alíquota, não a reforma tributária.
A nota destaca também que a comunicação assinada pelos Secretários da Fazenda de seis dos sete estados do Sul e Sudeste, que aponta a reforma tributária como motivo para a elevação da alíquota modal do ICMS, indica que a perda de arrecadação resultante das mudanças introduzidas na legislação federal em 2022 também é uma razão para o aumento das alíquotas modais do imposto.
Notícias Técnicas
Para os beneficiários que se aposentaram a partir de junho deste ano, o 13º salário será creditado em parcela única junto com o benefício
Até o dia 20 de novembro, 87.289 pessoas compareceram ao INSS com a mesma finalidade. O prazo para inscrição ou atualização no CadÚnico é de 30 dias após o pedido de desbloqueio. Se não houver atualização dos dados o benefício será suspenso automaticamente
O recolhimento nos dez primeiros meses de 2024 chegou a R$ 2,182 trilhões, informou a equipe do Fisco em coletiva realizada nesta quinta-feira (21/11)
Para a SDI-2, a situação já estava consolidada, e a alteração não se justificava
Notícias Empresariais
Equipamentos sem o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo MTE não podem ser classificados como EPIs, mesmo que sejam comercializados ou utilizados com essa finalidade
Relatório divulgado nesta quinta-feira (21) sinaliza que o financiamento à economia real voltou a acelerar
MTE lidera discussões com instituições financeiras, órgãos de governo e entidades do terceiro setor para fortalecer o PNMPO
Para a 7ª Turma, o problema afeta toda a comunidade
Linhas de crédito com juros baixo é um dos pontos positivos para o Microempreendedor, entender quais são esses créditos e como eles funcionam é fundamental para o empreendedor
Notícias Melhores
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)